A roda do ano Nórdica representa a sequência anual de
renovação, tanto física (corpórea) quanto espiritual. Esta forma de comemoração consiste na
celebração dos ciclos de vida e da Natureza que podem se sobrepor da seguinte
maneira: nascimento/plantação - crescimento/amadurecimento - morte/colheita -
renascimento/nova plantação. Este modo cíclico das celebrações se baseia na
concepção de tempo cíclico (que lembra, de certo modo, Ouroboros) nos quais os
povos nórdicos se apoiavam, diferente da concepção ocidental que percebe o
tempo como uma linha reta.
O calendário Nórdico antigo continha apenas duas grandes
comemorações solares (Ostara e Winternacht) e duas comemorações intermediárias
(Midsommar e Yule). Porém com o passar do tempo este calendário se modificou e
fixou-se com 8 datas, que são: Yule (20/12 à 31/12) - Disting (02/02) - Ostara
(20/03) - Walpurgisnacht e Majfest (30/04 e 01/05 respectivamente) - Midsommar
(21/07) - Freyfaxi (01/08) - Höstblot (21/09), Disablot (31/10).
Segundo a escritora Mirella Faur, estas 8 datas são
sub-divididas em 4 festivais solares, que tinham por função marcar as mudanças
de estação segundo o Sol, e 4 festivais do fogo, que são datas agrícolas que se
interpunham entre solstícios e equinócios.
Dentre várias funções, o calendário Nórdico marca não apenas
datas comemorativas, mas também tem por função opor datas nas quais energias
opostas, como luz e escuridão, se tornam mais ou menos aparentes. Em cada uma
destas celebrações, a Natureza, as energias e o estado de espírito individual
se encontram de modo distinto, o que caracteriza as funções de cada data
especificada.
Obs: Com o tempo, postarei informações à cada data do
calendário
Bibliografia auxiliar:
FAUR,Mirella.Mistérios Nórdicos:
Deuses. Runas. Magias. Rituais.São Paulo:Pensamento,2007
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